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Showing posts from September, 2008

O cinema de luto

Morreu na passada 6ª feira Paul Newman. Para a geração mais novo o nome não diz muito mas, para mim, foi um dos melhores actores que vi. Desde "Dois homens e um destino" (Butch Cassidy and the Sundance Kid), passando pela "Cor do dinheiro", "A torre do inferno", "A golpada" "Forte Apache, the Bronx" ou "As palavras que nunca te direi", Newman foi dos actores que contribuiu para a minha juventude cinéfila. Com 84 anos teve uma carreira bem preenchida e merece o lugar de destaque em Hollywood. Fica aqui o meu tributo a este excelente actor.

Talentos

Começou com dois portugueses fora do país, com vontade de projectar Portugal e agrupar os profissionais nacionais espalhados pelo mundo. Usando alguns critérios de exigência, a rede foi crescendo dentro e fora de portas e hoje agrupa para cima de 16 mil portugueses nas mais diversas áreas de negócio, das artes às finanças, da investigação ao design, do ensino à energia e às telecomunicações. É uma autêntica diáspora lusa pelos cinco continentes, uma nova vaga de exploradores e descobridores que abrem portas a Portugal e aos portugueses. O Startracker é um sucesso no networking, passando muito depressa de uma base de dados de contactos e currículos para uma sadia troca de ideias sobre os mais diversos temas. Do teclado para a vida real os eventos sucedem-se e a comunidade revela-se dinâmica e com muita vontade de fazer algo por Portugal. Agradeço ao Pedro o convite que me fez e espero ter oportunidade de acrescentar valor num grupo que nestes dias já me surpreendeu. Afinal, há muitos ta

Ocasos do verão

As duas últimas semanas têm sido profícuas em novidades, infelizmente o tempo e a disciplina afrouxaram e o blog foi ficando para trás. Primeiro, as jornadas da tinta vão começar na próxima semana e uma nova fornada de recrutas prepararam-se nos últimos fins-de-semana para soltar os nervos e terem o seu debute em provas de airball. Segundo, o Mestre foi promovido e, como tal, o trabalho aumentou. Felizmente em Outubro chega o primeiro reforço para dividir o fardo, pelo que se adivinha um final do ano com um desafio interessante de voltar a liderar alguém, formar a pessoa e colocar o novo membro da equipa em velocidade de cruzeiro rapidamente. Finalmente, começou a contagem decrescente para as férias deste ano. A jornada desta vez será para os lados do Adriático, tendo com pontos altos a cidade das gôndolas, o porto de Dubrovnik e Ljubliana. Só espero que o S. Pedro ajude.

Memórias recentes

Ontem foi um dia sinistro. Nunca mais voltei a ver o 11º dia do 9º mês do ano depois do atentado às Torres Gémeas. O mundo ocidental não esperava um acto daquela dimensão, num país que se orgulhava de ter dois oceanos de fronteira. A arrogância americana custou caro, já que passados alguns anos soube-se que vários sinais fizeram disparar sinais de alarme às forças de segurança locais, infelizmente nunca chegaram a quem decide e, por isso, morreram perto de 3 mil vítimas. Curiosamente, e como consequência das operações militares no Iraque e Afeganistão feitas com o pretexto da guerra ao terrorismo, já morreram mais militares nestes dois cenários do que no atentado de 11 de Setembro. Depois de ter lido alguns livros do “Ground Zero”, relatando os feitos heróicos de polícias, bombeiros e população em geral, gostava de deixar o meu tributo a quem se sacrificou para tentar salvar outros e aos que caiem diariamente para satisfazer a gula dos falcões de G.W.

Um serão diferente

Ontem decidi comprar um título em DVD que marcou o meu gosto pelos irmãos Coen. Se "Este país não é para velhos" teve o reconhecimento da Academia, "Irmão onde estás?" é um filme original, um mixto de comédia e intrevenção social numa América na ressaca da Grande Depressão. George Clooney está ao melhor nível, bem suportado por John Turturro e Tim Blake Nelson. O argumento é uma excelente adaptação da "Odisseia" de Homero e a banda sonoro é deliciosa, para quem aprecia os Blues do Mississipi. Um clássico a não perder.

Chico-espertismo

Hoje fiquei a saber que a generalidade dos jovens portugueses está mais inteligente, já que as taxas de reprovação diminuiram significativamente no último ano. A tutela defende que é reflexo do trabalho conjunto dos alunos, professores e pais mas depois do que se tem escrito a respeito do nível de exigência dos últimos exames nacionais, parece que andamos a alinhar pela mediocridade e baixámos a fasquia em prole das estatísticas de sucesso. Já por aqui defendi a actual ministra, por desafiar o status-quo da classe dos professores e pela coragem de tentar implementar algumas medidas mais duras mas necessárias. Infelizmente, em véspera de eleições, há que dourar a pílula e apresentar mais um sucesso na educação. Sim, porque esta melhoria das notas também é reflexo das dezenas de portateis fornecidos pelo estado para a juventude andar a surfar pela net, entre hi5 e chats, relegando o conhecimento para segundo plano e abusando dos trabalho que encontram em plágios ao nível do escritor ade