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Showing posts from October, 2013

A leveza do ser

"Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro, Forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim. Já vi tudo, ainda o que nunca vi, nem o que nunca verei. Eu reinei no que nunca fui." [Fernando Pessoa]
Um dia isto tinha que acontecer - Mia Couto   Um dia isto tinha que acontecer Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escon dendo-lhes as agruras da vida. Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações. A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo. Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos. Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor. Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes
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Como  alguns sabem, a paixão pelos sons célticos é algo que sempre elevou a minha moral. Nestes dias tenho dado especial atenção ao ultimo album de Sting, onde as influências   da musica folk e dos instrumentos mais tradicionais das ilhas britânicas (e da republica logo ali ao lado) se misturam com a sonoridade mais presente em Mercury Falling  e Nothing like the sun. A mistura é intrigante e tem como ponto alto "Ballad of the Great Eastern". Um belo album para se  ouvir para relaxar.

Os impostos traduzidos em cerveja - The Tax System explained in Beer

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A explicação é interessante mas sendo a fonte em inglês, transcrevo-a na integra: by  Dan Mitchell , International Liberty Suppose that every day, ten men go out for beer and the bill for all ten comes to $100. If they paid their bill the way we pay our taxes, it would go something like this… The first four men (the poorest) would pay nothing The fifth would pay $1 The sixth would pay $3 The seventh would pay $7 The eighth would pay $12 The ninth would pay $18 The tenth man (the richest) would pay $59 So, that’s what they decided to do. The ten men drank in the bar every day and seemed quite happy with the arrangement, until one day, the owner threw them a curve ball. “Since you are all such good customers,” he said, “I’m going to reduce the cost of your daily beer by $20″. Drinks for the ten men would now cost just $80. The group still wanted to pay their bill the way we pay our taxes. So the first four men were unaffected. They would still drink for free. But

O palhaço

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Nos dias de hoje, este texto dá-me uma vontade de ler, e reler, e reler. O povo tem a memória curta. O palhaço, de Mário Crespo 2009-12-14 "O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricu

Uma experiência interessante

Agora o tema do Socialismo é que está na moda, o comunismo deixou de ser "the thing"? Uma coisa que recebi em tempos e que mostra bem o socialismo e as suas virtudes: Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma turma inteira. Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e ‘justo. ‘ O professor então disse, “Ok, vamos fazer um experiência socialista nesta turma. Ao invés de dinheiro, usaremos as suas notas nas provas”. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam ‘justas. ‘ Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um “A”… Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado,