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Showing posts from September, 2007

Yann Tiersen

Há musicos que não me cansam de supreender e neste lote incluo este françês. Tiersen tornou-se conhecido através da banda sonora d'"O fabuloso destino de Amalie Poulain" mas a sua criação vai para além da pura musica parisiense, das escadarias de Montmartre ou das vielas do Quartier Latin. Nascido na Bretanha, a sua sonoridade revela uma pura fusão de estilos, entre o tradicional e o contemporâneo. O virtuosismo de Tiersen permite-lhe tocar piano, violina, guitarra, acordeão e flauta, numa sucessão de sons que encantam pela sua diversidade. Tudo isto num musico de 37 anos. Infelizmente não assisti a concerto que deu em 2006 por terras lusas mas acredito que oportunidades não vão faltar. Dois exemplos para aguçar o apetite.

Cara ou corôa?

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Ontem o PSD foi a eleições para eleger o seu novo líder e não foi com grande surpresa que hoje recebi a notícia da vitória do candidato do norte, pelos vistos o menos mau para os militantes do PSD. O que dizer de Luis Filipe Menezes, o homem que lutava contra os elitistas, sulistas e outros liberais que havia pelo partido. O presidente da câmara que andou de braço dado com Pinto da Costa depois de Rui Rio acabar com a premiscuidade na câmara do Porto. O tal que construiu o centro de estágios do Olival com dinheiros publicos e que suporta a gestão do mesmo mediante o pagamento de uma renda irrisória. No entanto, do outro lado, apenas estava o eterno aspirante a alguma coisa na política. O nº 2 que nunca se afirmou e que se desvanece no tempo com a areia numa ampulheta, uma das sátiras com mais "nóia" na televisão portuguesa. Algo vai mal no partido em quem votei diversas vezes. O vazio de ideias e o silêncio dos mais competentes só augura uma possível 2ª maioria para o engenh

Bando de Irmãos

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Na ressaca de "Saving private Ryan", Steven Spielberg e Tom Hanks embarcaram num projecto financiado pela HBO - uma das maiores cadeias de televisão por cabo nos Estados Unidos - para filmar a história de uma companhia durante a 2ª guerra mundial. A Easy company, do 2º Batalhão do 506º Regimento de Infantaria aerotransportada, foi a escolhida, com o argumento baseado num punhado de livros escritos por sobreviventes. Em dez episódios, que abrangem desde o treino ao final da guerra, Spielberg consegue transmitir o espírito de uma unidade e os laços de amizade que uniram os vários combatentes, em cenas de combate ao nível do melhor que se vê no "Soldado Ryan". Mais do que um filme, "Bando de Irmãos" consegue ser um documentário, entrevistando nos dias de hoje os reais membros que viveram as situações relatadas na série. Viciante e um must para quem gosta de filmes de guerra.

Sabedoria oriental

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Ontem reencontrei uma máxima de Confúncio que me ficou a dar voltas na cabeça: "Escolhe um trabalho que gostes, e não terás de trabalhar nem um dia da tua vida." Sempre tive uma queda para a cultura oriental, a forma como a vida é vista daquele lado do planeta consegue surpreender-me com facilidade. Comecei com "O segredo do Tao" (as mentes mais atrevidas que não confundam com o tauísmo), derivei para o "Livro tibetano da vida e da morte", passei pela "Arte da Guerra" e os "Os seis ensinamentos secretos" e cheguei a Lao Tsé. A futilidade de muitos valores que a nossa sociedade valoriza, associada à constante procura do equilibrio entre o físico e o mental, leva-me a ter vontade de folhear Lao Tse nos dias mais stressantes. O ritmo diminui, a mente relaxa e a forma como agimos muda gradualmente. Uma boa receita para os dias de hoje.

Regresso às aulas

Como sou um tipo que gosta de desafios e me sentia pouco "pressionado" pelos afazeres profissionais, decidi voltar a estudar neste ano lectivo. No final desta jornada deverei ser o Mestre Mestre, o que soa a redundância, mas como a "César o que é de César", ao concluir o mestrado passarei a ter o grau de Mestre. Estou a pensar nessa altura assinar o blog como Mestre^2 para dar um ar mais sério. Afinal, para confusões com o título académico já nos chega o nosso 1º. Voltei ao ISEG, essa grande escola de onde sairam excelentes profissionais da economia e finanças, e é com alguma expectativa que aguardo pelo desenrolar das aulas e a exposição dos respectivos conteúdos, culminando na defesa da tese perante um juri. É escusado dizer que à minha chegada sou brindado com uma sessão de praxe académica aos caloiros deste ano, mas os meus cabelos brancos devem ter sido suficientes para não me questionarem sobre a "verdura" na universidade. Espero que esta vaga de a

Bonança

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Depois de uma fase conturbada eis que surge o arco-irís. Ao final do dia de trabalho nem queria acreditar na pirueta que estava a assistir. Num acto de puro contorcionísmo oriental, sou confrontado com um sorriso e a oferta de uma saída serena de um palco onde fui vaiado nos ultimos tempos. Mais uma vez dois caminhos e duas reacções possíveis. Optei pela menos óbvia e senti que surpreendi, só por isso o sentimento de satisfação foi enorme. Resta saber se, mesmo assim, continuo a remar neste barco ou tento mudar de embarcação, já que confio pouco no timoneiro. Resta esperar, pacientemente, pelo passar dos dias e deixar a poeira assentar.

Monty Python versão nacional

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Hoje fui ao Auditório dos Oceanos ver "Os melhores sketches dos Monty Python", com um elenco divertido e uma tradução muito fiel de Nuno Markl. No final das quase duas horas foram muitas as risadas, com um José Pedro Gomes ao melhor nível, bem acompanhado por Miguel Guilherme e Jorge Mourado. Fiquei um pouco desiludido com a prestação do António Feio - uns furos abaixo do "Arte" ou das "Conversas da treta" e do Bruno Nogueira. Para quem gosta de humor é sempre bom de assistir mas reservem com antecedência porque a lotação estava esgotada.

Mística

Há tempos conheci este video, resultado de um trabalho fantástico de um grande benfiquista, Bakero83, que frequenta um forum no qual também participo. A escolha das imagens é impressionante, com dácadas de Benfica a desfiarem-se pelos nossos olhos. Quando vejo fico com uma lágrima de saudade, as vitórias celebradas no velhinho 3º anel, os gritos no túnel por baixo da 2ª circular, o bater de pés nas bancadas, tudo aquilo que me fez vibrar desde os 8 anos quando vi um jogo de futebol na Luz pela 1ª vez. Um abraço especial para todos os benfiquistas. Os outros, podem-se roer de inveja...

Intemporal

Já passaram quase 30 anos desde que as primeiras notas deste riff soaram dos dedos do artista. Com o tempo tornou-se um ícone e um pioneiro da guitarra mais hard, em contraponto com o lado blues que os "irmãos" tocavam nos estados do Sul. Referência para muitos, inspiração para alguns, brilhante para todos....Jimi Hendrix.

No pasaran

Nestes dias o desânimo é tanto que as palavras não fluem nas pontas dos dedos, as ideias não brotam e o sorriso não é espontâneo. Arrasto-me para casa ao final de um dia de trabalho, sem alegria, apenas deixando passar as horas. Apenas o orgulho, de fazer bem e de atingir os objectivos propostos, me faz erguer a cabeça, cerrar os dentes e mostrar que posso estar nas cordas mas ainda falta para o KO final. Estou cansado, triste, revoltado e desiludido, mas lembro-me na história que o Golias também caiu e que a Inglaterra não foi vergada pela invencível armada de FIlipe II, pelas águias napoleónicas ou pela suástica do Adolfo. Lembro-me dos herois de Rorke's Drift e dos 300 de Leónidas, do punhado de valentes em Dien Bien Phu e do discurso de Henrique V em Azincourt, e sei que a história provou que os mais fracos também podem vencer. O segredo é acreditar e nunca desistir. Até ao dia seguinte...

Regresso à tinta

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Com o mês de Setembro regressou o paintball. O passado fim de semana trouxe o primeiro treino e as expectativas para a próxima época são elevadas. Com a saída forçada de um grande amigo, a minha promoção aos manos mais "velhos", de onde nunca devia ter saído, acredito que esta temporada vai ser bem positiva. Para os "manos" do bando em particular e para todos os paintballers em geral, votos de uma época divertida, com fairplay e sem lesões.

Os "Blues" ainda se ouvem

O fenómeno da MTV Unplugged teve dezenas de artista convidados e espectáculos para todos os gostos. No entanto, a génese do programa era mostrar o que podia fazer um artista sem todo o trabalho de estúdio que está por trás da gravação de um album. Foi nesta fase que conheci Stevie Ray Vaughn, um dos "blues man" de melhor qualidade das ultimas décadas. No programa da MTV fez uma aparição com Joe Satriani e foi delicioso ver o verdadeiro one-man show. Uma morte trágica num acidente de helicóptero aos 46 anos retirou muito do brilho a este guitarrista, um dos melhores de sempre e que ainda ouço regularmente. Uma música no MTV Unplugged Uma versão de Little Wing, de Jimmy Hendrix, outro colosso da guitarra.

Os Condenados de Shawshank

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Revi este filme recentemente e voltou a prender-me com a intensidade da primeira vez que o vi, apesar do título original ser bem mais forte: A redenção de Shawshank. A vida pode ser madrasta e por vezes não nos correr bem, podemos pagar por coisas que não fizemos ou fazer coisas pelas quais não somos responsabilizados. A interpretação ed TIm Robbins é excelente e Morgan Freeman traz o lado humano de uma cadeia onde vale tudo para sobreviver e ultrapassar as adversidades de estar encarcerado. No final, o inocente indevidamente condenado rouba o carcereiro, que enriquecia com actividades ilegais. A dualidade da vida, o lado bom que vira mau, a capacidade de sofrimento e o gesto tão simples como suportar um castigo apenas pelo prazer de ouvir uma ária são momentos do filme que me despertam sensações muito próprias e me relembram que não nos podemos deixar trucidar pela máquina. Por mais erros que podemos cometer, todos temos direito à nossa redenção.

O mundo em que vivemos

Numa trocas de emails com um colega cruzei-me com um site que dá que pensar. O http://tools.google.com/gapminder tem uma enorme quantidade de dados que variam desde a esperança média de vida ao rendimento per capita, % de mulheres, mortalidade infantil ou emissões de CO2. O curioso é que o gapminder permite uma análise no tempo, desde 1980 a 2004. É surpreendente ver a evolução (ou não) do mundo actual. Para os mais curiosos e "geeks" da estatística, surpreendam-se com a informação e tirem as vossas conclusões.

Desporto luso em alta

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Hoje Portugal voltou a escrever história em diversas frentes desportivas. A fantástica equipa de rugby estreou-se no campeonato do mundo frente a uma Escócia de "outro campeonato". Apesar da diferença significativa, a equipa portuguesa consegui marcar 1 ensaio e terminou o jogo com 10 pontos conquistados. Noutro jogo, que segiu em directo, a brilhante equipa de Basket venceu Israel, com uma vantagem confortável. A exibição foi de muito bom nível, em certos momentos exibindo um basket espectacular. Se considerarmos que as equipas de Israel têm tradição no campeonato europeu de clubes, onde o Maccabi Haifa e o Maccabi Tel-Aviv sempre marcaram presença. Para os distintos representantes da alma lusa, o meu abraço e votos de sucesso nas provas onde estão presentes.

Vida de treinador...

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Esta semana senti-me na pele de um treinador de futebol. No espaço de alguns dias passei de bestial a besta, fortemente criticado pelo meu superior hierárquico mas valorizado pelo superior do superior. Assim como o Fernando Santos da época passada, odiado pelos sócios mas apoiado pelo presidente. Parece confuso, e de facto é. Mas com o passar dos dias o nevoeiro vai-se dissipando e consigo vislumbrar os contornos que estão por detrás da atitude. Reta saber se irei ter o mesmo futuro do ex-treinador do Benfica (descansem que não faço tenções de trabalhar na Grécia) ou se consigo sair ileso deste processo. Hoje lembrei-me de um livro que li e reli várias vezes, que foi companhia de cabeceira durante uns largos meses: "A arte da guerra", de Sun Tzu. Apesar de ser um livro militar, a estratégia associada a esta obra, escrita no século VI antes de Cristo, é brilhante e pode ser utilizada em várias situações da vida. "XIII 13 – Quem não for sábio e esperto, humano e justo, não

A voz

Apesar do nick ter sido atribuído a Frank Sinatra, outra grande voz, morreu hoje aquele que eu considerava a voz de referência desde os meus tempos de juventude. Adoro ouvir Luciano Pavarotti. O principal responsável pelo renascer do canto lírico na versão masculína, que nos dias de hoje tem fenómenos comerciais com os "Il Divo", Luciano encatou o mundo com a sua voz forte, com uma presença única em palco e um sorriso contagiante. Os concertos dados em prole de causas humanitárias sob o tema "Pavarotti and friends" juntaram dezenas de musicos a Luciano na interpretação de clássicos ou conteporânea como o dueto com Dolores O'Roirdan a interpretar a "Avé Maria" de Schubert, com Bono Voz a cantar "Misere" ou "Nessum Dorma" num dueto com Andrea Bocelli. A musica cantada por ele já era intemporal mas a voz ficará para sempre na história. Reste in pace

The Thing

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Hoje numa troca de palavras lembrei-me da minh aprimeira experiência cinéfila numa sessão da meia-noite. Apesar da tenra idade - 13 anos - ganhei coragem e fui com dois amigos mais velhos ver um filme cujo realizador pouco me dizia mas que começei a apreciar desde então. O título traduzido era "Veio do outro mundo", apesar de ser conhecido como "The thing - A coisa". Realizado por John Carpenter em 1982, este filme tem um misto de ficção cientifica e terror, com um jovem Kurt Russel como actor principal e uma história capaz de cortar a respiração a cada 5 minutos. Comprei-o recentemente em DVD e mesmo nos dias de hoje é um marco da 7ª arte. Para os fãs de suspense fica a sugestão.

O mundo visto por nós

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Não gosto de copiar ideias mas o meu amigo Pratas descobriu uma coisa que me despertou a atenção e penso que justifica o destaque aqui. Em http://www.woophy.com/ cada utilizador pode colocar as fotografias que entender, associando-as a uma cidade e um país. Desta forma reúnem-se visões pessoais, que são bastante diversas, com a curiosidade de podermos reparar em detalhes que se calhar nos passaram. Já lá deixei algumas fotos, podem fazer a pesquisa pelo Mestre, mas não deixem de partilhar com o mundo aquilo que voçês já viram.