A Ultima Jornada

Com os feríados à porta, está na hora de fazer mais um break e ir a terras do Reino Unido. A próxima jornada irá levar-nos a Londres, revisitando uma das cidades mais belas por onde já passei, onde se respira um verdadeiro ambiente de torre de Babel. De seguida, uma breve incursão à terra de Robert the Bruce - Edinburgo - onde as expectativas são elevadas. Fontes próximas teceram rasgados elogios desta urbe e é sempre curioso ver a capital da Escócia. As máquinas estão carregadas, os cartões extra embalados e as horas passam lentamente até à partida. Por curiosidade, sabem quantos pássaros se conseguem esconder debaixo do kilt de um escocês? Depende do tamanho do poleiro. :)

Muito se fala dos Fedorentos mas temos tido uma boa quantidade de humor do melhor nível. Saliento as Manobras de Diversão, com Bruno Nogueira, Marco Horácio e Manuel Marques, de onde retirei dois excelentes momentos. Para rever e rir nos momentos mais cinzentos. Boysband da paróquia OK Sexo Seguro

O final de Abril é uma época em que todos deviam parar para relembrar uma das maiores tragédias que o mundo assistiu . Em 1945, nos finais de Abril, o mundo ocidental conheceu pela primeira vez os campos de terror de Hitler, à medida que as tropas americanos libertavam Dachau, Flossenburg, Buchenwald, Ravensbruck e muitos outros (tristes) nomes. Spielberg, quando realizou "A lista de Schindler", disse que ia mais além do que realizar um filme. Queria deixar para a posteridade um facto que, com o tempo, a história iria esquecer. Para mim ficará para sempre gravada na memória a cena da libertação de Kaufering (9º episódio do "Band of Brothers"), série onde Spielberg também esteve presente como produtor. Hoje, sessenta e três anos passados, vemos que o mundo teima em continuar as políticas de limpeza étnica na europa (Balcãs) ou em África, numa prova que apenas nos homens o ódio é capaz de fazer algo tão bárbaro. Para que todos se lembrem, para que nunca se esqueça.

Ontem voltei à velhinha Aula Magna para um concerto que criou uma grande expectativa, já que foi uma estreia para mim ver John Scofield ao vivo. Um excelente guitarrista, referência mundial no jazz juntamente com Pat Metheny, acompanhado por dois belíssimos musicos no contrabaixo e na bateria. Nesta tournée, Scofield traz também um trio de metais, que enchem a sua musica com outra dinâmica e permitem outras sonoridades. Desde o puro jazz de fusão, passando pelo blues e até por um cover de "Satisfaction", dos Rolling Stones, Scofield brindou o público com uma hora e quarenta do mais belo jazz que ouvi. Junto deixo um gostinho, gravado há menos de um mês em Londres.

Por mais complicada que possa parecer a situação, há sempre um caminho.

Abriu a porta, cansado após 7 horas de trabalho e 3 horas de aulas. Mecanicamente, desarmou o alarme de casa - fruto da crescente insegurança que atemoriza cada vez mais portugueses - e trancou a porta. A jornada de hoje estava terminada e restavam algumas (poucas) horas do dia para descansar e preparar o dia seguinte. Os acontecimentos do dia passavam-lhe pelos olhos como se de um resumo se tratasse: a necessidade de encontrar um tema e um orientador da tese; a preocupação com os novos colegas e a fase de exôdo que assistiu nos últimos tempos e como pensar numa forma de dar as pistas para levantar a moral. Bebeu uns goles de Bushmills enquanto escrevia. Adorava aquele sabor a madeira, com toques de porto e xerez, onde o alcóol mal se notava. Finalmente deu por terminado o dia, desligou-se do mundo real e entregou-se aos braços de Morfeu. Amanhã é outro dia.

E temos mais uma prova que o programa das novas oportunidades do governo está a funcionar. O últimos sucesso foi converter um ex-ministro e comentador televisovo num administrador duma empresa de construção cívil. O recém-promovido quadro, quando questionado sobre a premiscuídade dos cargos que antigos ministros detêm em empresas com profundas relações com o estado, limitou-se a encolher os ombros e afirmar que não podia continuar no desemprego. Aqui para nós, achava que a Quadratura do Círculo ainda pagava alguma coisita, especialmente por ver que agora o representante do PS é o digníssimo presidente da edilidade alfacinha. Deve ser uma manobra para sanear as contas da C.M.L. e ir trabalhar com o irmão na SIC notícias. Mas enfim, são coincidências a mais e devo estar com uma mente turtuosa, afinal os políticos vão exercer cargos públicos a bem da nação e com um altruísmo que os caracteriza. Lembrei-me da Marvel Comics, dos super-heróis e dos vilões que encontrei num mural de um edifíc

Estive num encontro de Marketing hoje onde me foi apresentada uma das publicidades mais engenhosas que vi. Em 2004, um futobolista espanhol desmaiou em directo, por uma quebra de tensão. A cena passou no You Tube e o desgraçado foi gozado a todo o nível. Em 2007 a agência decidiu usar o filme para uma campanha, em que o tema / teaser foi "Porque caiu Lopetegui?". Entre outdoors e mupis, foi criado este filme. A primeira parte foi o acontecimento real, após a queda é a nova produção. Do melhor que vi em publicidade.

Os últimos dias foram ricos em acontecimentos a este nível. Ontem, na minha aula de mestrado, fui prendado com um orador diferente do usual, o caríssimo Dr. Luís Nazaré, que acumula a função de docente com a de presidente dos C.T.T. Para nossa surpresa, tivemos a presença de Zeinal Bava numa palestra de 2 horas sobre competitividade e tendências futuras no sector das comunicações. O nível foi elevado e o orador esteve em muito bom nível, mostrando que podemos inovar e fazer coisas ao nível do que se consegue no estrangeiro, deixando para trás a pequenez de ser português. Depois foi a análise dos resultados da TAP, onde um administrador estrangeiro tem, progressivamente, transformado a companhia num dos poucos casos de sucesso do sector aeronáutico. Mesmo com peso do aumento dos combustíveis, a TAP tem consolidado a sua posição nos voos para o Brasil e tem agora pela frente um objectivo ambicioso de dobrar o resultado de 2007. Tarefa difícil mas que Fernando Cardoso vai tentar realizar,

Ultimamente tenho conduzido ao som de Dave Mathews Band, uma banda que sempre teve uma veia bem original aliada a uma voz de muita qualidade. Encostem-se na cadeira, fechem os olhos e apreciem "Crash into me".