Ghost Town

Este fim de semana estive pelo Algarve. Depois de uma muito atribulada viagem, que só por si dava um tema de conversa, lá cheguei a Vilamoura onde a minha cara metade tinha um compromisso profissional sábado.

Gosto muito da paisagem algarvia, dos laranjais do interior, da serra com os regatos de água e a fraca densidade habitacional. No entanto, o que me surpreendeu foi a ausência de pessoas num suposto centro de turismo de excelência do Algarve. Apesar do fim de semana ter algum movimento, passear pelas ruas de Vilamoura em Fevereiro assemelha-se a caminhar pelas ruas da Baixa Pombalina às 22.00: um autêntico deserto, ao nível das cidades fantasmo dos Westerns série B.

Será que o sindroma da construção a qualquer preço está a pagar a factura? Ou o elevado movimento de verão compensa a inactividade dos outros 9 meses?
Para bem da economia da região, espero que as hordas que invadem o Algarve continuem por muitos anos, senão daqui a uns anos iremos ter umas Ghost Towns ao nível do que o John Wayne nos habituou.

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