A aldeia global

Para muitos as multinacionais são o demo, aquelas instituições que sugam o melhor que existe de cada país e que apenas procuram o lucro. No entanto, trabalhar para uma multinacional pode trazer experiências muito positivas e dar uma visão diferente do mundo.

Nestes últimos quatro dias estive ausente do país (grande vadio, pensarão alguns) por motivos profissionais, tendo estado presente numa reunião de "Global Sales & Marketing". Pela primeira vez consegui sentir a grandeza da instituição onde trabalho, quer pelas cerca de 300 pessoas presentes, representando unidades de negócio por todo o mundo, quer pela qualidade dos temas discutidos.

No entanto, o que mais me surpreendeu foram as 14 nacionalidades diferentes. É de facto extraordinário poder comparar metedologias de trabalho com um colega indiano que trabalha na Coreia, ou com um Australiano que lidera uma parceria na China. Estamos mesmo numa aldeia global e é urgente "sair da casca" e acreditar que podemos fazer tão bem ou melhor do que os estrangeiros. O negócio português teve 4 pessoas lá e foi curioso perceber que, em algumas áreas e com recursos mais limitados, estamos à frente de muita gente.


Fazem-se coisas boas em Portugal, só temos que continuar.

Comments

AC said…
Isto devia ser conversa de Café, por Blog não vou conseguir perceber tudo…

"em algumas áreas e com recursos mais limitados, estamos à frente de muita gente".

Elucida-me:
No desenrascanço provavelmente? Na gestão provavelmente... Mas também provavelmente não o estaremos na habitual fasquia da produtividade que é O factor.

E diferenças no trato “patrão” empregado? Empenho do empregado, investimento do e no empregado?

Mas sim, não tenho duvidas que se fazem muitas e boas coisas em Portugal.

Abraço
Mestre said…
Dias:

num ambiente de multinacional, onde os objectivos são sempr eambiciosos e os recursos não abundam, somos de facto bons pela forma como entregamos resultados, muitass vezes sem os recursos de outros negócios.

Quanto à hierarquia, bendita sociedade anglo-saxónica. As diferenças existem mas a meritocracia é um valor presente.

O problema da produtividade não é dos trabalhadores protugueses, é das chefias e da cultura empresarial portuguesa, mas os ventos estão a mudar.

Mas é como dizes, é tema para uma boa turtúlia, tens que pensar em marcar um café e dar-mos largas aos nossos discursos, assim um blogforum com diversos representantes.
Luis Prata said…
Sim. Eu como o Mestre, também estou numa multinacional de grande nome. É incrível como as coisas funcionam bem.. Problemas acontecem como em todo lado, mas a capacidade, rapidez, motivação de resolução é de grande qualidade.

E é fora de série partilhar vivências com outros povos por esse mundo fora.. adoro fazê-lo e agradeço à Empresa por me permitir isso.

1 Abraço

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