Et tu Brute?

A mente humana é de facto complexa e mesmo quando pensamos que não devemos ligar a certas coisas, eis que elas ficam e remoiem, devagarinho. Sei que sou um tipo com uma personalidade forte, obstinado e que não gosto de perder, nem a feijões. Mas quem me conhece melhor sabe do que sou capaz de fazer pelo meu amigo e que comigo as coisas não ficam por dizer (se calhar por isso o prémio "Blog com tomates").

Por outro lado, a capacidade de ler nas entrelinhas é algo que, pelos vistos, falta a algumas pessoas e depois interpretam mal algumas acções de outrém. Desta ver o outrém sou eu e a crítica veio de quem está próximo.

Se calhar não me expliquei bem, quando o devia ter feito, mas o mais provável é que a necessidade de explicações esteja enviesada por outros factores. Pena que, para outros, falte a coragem de questionar e dessa forma compreender o porquê. Há ciclos que começam e são belos enquanto duram, mas sinto que este ciclo está a terminar.

Hoje sinto-me como Julio César nos Idos de Março, a cada golpe que sofro só penso: "Até tu, Brutus".

Comments

AC said…
Confissão, recado, lamento, preparação... força parceiro que insiste em substimar a hipocrisia do animal.

Abraço forte
sem naufragar said…
Conheci esta expressão no trabalho através de ti. Jamais a esquecerei.
Se o ciclo for para fechar, que assim seja. Tu saberás.
Luis Prata said…
Amigo, não pares de girar..

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