Terras da Heidi

Nestes dias tive uma breve jornada pela terra dos canivetes, relógios e chocolates, ou para os mais moralistas, o país que enriqueceu à conta da lavagem de dinheiro e do sigilo bancário: a Suiça.

Nestes dois dias deu para perceber que se vive muito bem em Zurique. A cidade é organizada, muito limpa, com um lago fantástico a dar um ar de Lisboa, onde às 19.00 se viam pessoas a nadar, a remar e a velejar, o que de facto é um previlégio nos dias de hoje. Vantagens de quem entra às 8.30, almoça em meia hora e sai do trabalho às 17.00, há tempo para tudo.

No entanto, o nível de vida é bastante elevado. Os preços são bem mais altos do que os daqui do burgo, mas quando se ganha o triplo há sempre orçamento para algumas "loucuras". É prática comum fazer ciclismo na montanha ou aproveitar o fim de semana para visitar uma pista de ski. Fiquei com vontade de lá voltar, provavelmente numa ocasião em que as finanças me permitam uma férias estravagantes, para conhecer com tempo uma cidade que apreciei.

Comments

AC said…
Nem paraece teu Mestre, que post tão desapaixonado...

Zurique, nunca fui (e provavelmente nunca irei) mas existe aquele problemazinho de estarem permanentemente menos 10 graus do que os graus que o meu corpo pede.

Abraço
Mestre said…
:)

Foram 48 horas muito intensas, com bastante trabalho, onde o tempo lúdico se resumiu a um fim de tarde e uma noite. Acho que post condiz com os nativos, pouco "quentes" mas politicamente correctos.
Luis Prata said…
Em países desenvolvidos ganha-se sempre a multiplicar.. aqui é sempre a dividir..

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