And the band plays on...

Com o novo ano assistimos já a algumas decisões (e antevisões) do que será o ano de 2008`, à laia do "professor martelo".

José Socrates decide não referendar o Tratado de Lisboa, a meu ver bem, já que a população portuguesa apenas sabe referendar governos, presidentes, câmaras municipais e juntas de freguesia. Quando toca a dar uma opinião, a participação resume-se a uns tímidos 30 a 40%, e isto quando não estamos no verão. Ao nosso Primeiro, 15 valores

O aeroporto vai ser construído no deserto. Ainda pensei que, com a crise da Mauritânia, o Dakar fosse feito na margem sul mas pelos vistos Mário Lino errou com o célebre "Alcochete jamais". Parece ser altura de dizer, Mário Lino jamais. Vamos ver como será a remodelação do governo que muitos pensam mas poucos falam. Aqui o meu RESPECT vai todo para o Eng. José Viegas, uma das vozes mais críticas e que, com tempo e paciência, conseguiu mostrar a alternativa ao cenário da Ota e poupar muito dinheiro aos cofres públicos. Os mais tristes devem ser aqueles que adivinham expropriações a peso de ouro e desvios no orçamento numa obra que, apesar de possível, era extremamente complexa e cara. Ao Eng Viegas, são 20 valores; ao nosso Primeiro 16 (pela coragem, já que deve ter recebido muitas pressões dos defensores de Ota) e 7 a Mario Lino. Com o dom da palavra dele, nem merece ir a oral.

O Benfica segue pelas ruas da amargura, com "piretes" ao alto e uma política desportiva que começa a deixar sérias dúvidas a quem é benfiquista e sofre pelo clube. A forma como está a ser gerida a renovação de Leo e agora o caso Luisão e Katsouranis mostram que é muito fácil destruir o que demorou anos a recuperar. A Luis FIlipe Vieira são 12 valores (se quiser faz melhoria) e aos "guerreiros do Bonfim" 9 a cada um. Já deviam ter juizo, com a idade e os km que têm, apesar de achar ambos culpados e não alinhar num discurso que defende Luisão e crucifica Kats.

Para terminar, começaram as primárias nos Estados Unidos. Hillary "Pepsodent" Clinton teve uma desilusão no Utah (terra dos Jazz, onde Karl Malone e John Stockton me fizeram adorar a NBA) e lá recuperou em Nem Hampshire. Vamos ver como se irã portar no restos dos estados mas, para mim, votava Barack Obama. No lado republicano, não há nomes sonantes e apenas o ex-Mayor de Nova York me captou a atenção mas duvido que consigam travar a onda democrata. Aqui ainda não há notas porque a procissão vai no adro.

E fico-me por aqui, no que foram os acontecimentos mais relevantes deste arranque de 2008, numa altura em que o Mestre começou em exames de mestrado e com uma possível mudança que mais tarde irei falando.

Comments

Catraia_Sofia said…
Falas sempre sobre o que quer que seja com uma sabedoria invejável!
É sempre muito bom ler-te!

beijo e bom resto de fds :)

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