Quo Vadis, saúde?

Depois do meu último post ponderei durante largas horas como é possível pessoas cada vez mais novas terem problemas graves de saúde que, por vezes, terminam no seu óbito.

O choque de de ontem relembrou-me a notícia do enfarte do meu amigo Tuna, também com 35 anos. Felizmente para ele, conseguiu aperceber-se que algo estava mal e entrou pelo próprio pé nas urgências de S. José e não ganhou para o susto. Hoje leva a vida com outro ritmo, consciente que depois daquele dia as coisas não voltarão a ser as mesmas.

Todos sabemos que factores de risco como a obesidade, a falta de exercício, o tabaco, as directas, o stress, o "forçar o limite" no dia a dia colocam em sobre-esforço o nosso organismo. Para alguns, infelizmente, não há uma segunda hipótese. O ter lidado de perto com uma doença que não controlamos, e que pode ser mortal, deixa-me apreensivo com a forma como as pessoas lidam com a sua saúde.

Não temos que ser piegas, há alturas para trabalhar no duro, há alturas para descansar e há qu eir ao médico quando os primeiros sinais aparecem. A medalha de cortiça do "melhor funcionário" é um ornamento muito feio para um funeral e dispensa-se. Vivam o dia a dia com prazer, mas com cuidado, pois todos nós sabemos que a morte vai chegar, apenas esperamos que vá sempre batendo na porta ao lado.

Comments

Paulo said…
Não só as coisas graves e importantes que nos acontecem, são as que motivam uma mudança de vida.

Basta um click para acordar...

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