Fear of the dark...
Ontem tive um jantar com alguns amigos da minha respectiva, que não via há algum tempo. Como todos moram pertinho acabámos por nos deslocar a Massamá, terra no início da linha de Sintra mas onde se sentem, cada vez mais, os sinais de insegurança que aumentam gradualmente no nosso país.
Entre uma amiga que foi assaltada por três miúdas de 15-18 anos a outro a quem acenaram com uma arma numa estação de combustível, após uma troca mais acesa de palavras, senti-me num restaurante na Barra da Tijucao a discutir um arrastão em Ipanema ou a violência da favela da Mangueira.
As pessoas ditas “normais” sentem-se cada vez menos seguras, fazendo da sua casa o seu castelo, abstraindo-se de sair a partir de certas horas. Lembro-me de uma frase no rescaldo dos atentados de Londres, que dizia que o terrorismo ganha quando as pessoas deixam de viver por causa do medo, que a melhor resposta que se pode dar ao terrorismo é começar o dia seguinte na maior normalidade possível.
Sinto que hoje vivemos num autêntico terrorismo urbano, onde os pseudo-gangs dos pseudo-excluídos semeiam o terror, onde a generalidade da população é a base da cadeia alimentar, onde quem infringe a lei passa impunes por falhas na justiça e na ausência de resposta das autoridades. As ruas ficam desertas a partir das 22.00 e atrás de cada sombra pode-se esconder uma ameaça.
Se na “Cidade de Deus” o lado marginal colheu alguma simpatia, resta esperar que “Tropa de Elite” tenha o mesmo efeito do lado das autoridades e, quem sabe, ainda iremos ter num futuro bem próximo uns agentes de autoridade ao estilo desses, para (tentar) corrigir o sistema. Pessoalmente, tenho receio de se aproximar a lei do Wild West.
Entre uma amiga que foi assaltada por três miúdas de 15-18 anos a outro a quem acenaram com uma arma numa estação de combustível, após uma troca mais acesa de palavras, senti-me num restaurante na Barra da Tijucao a discutir um arrastão em Ipanema ou a violência da favela da Mangueira.
As pessoas ditas “normais” sentem-se cada vez menos seguras, fazendo da sua casa o seu castelo, abstraindo-se de sair a partir de certas horas. Lembro-me de uma frase no rescaldo dos atentados de Londres, que dizia que o terrorismo ganha quando as pessoas deixam de viver por causa do medo, que a melhor resposta que se pode dar ao terrorismo é começar o dia seguinte na maior normalidade possível.
Sinto que hoje vivemos num autêntico terrorismo urbano, onde os pseudo-gangs dos pseudo-excluídos semeiam o terror, onde a generalidade da população é a base da cadeia alimentar, onde quem infringe a lei passa impunes por falhas na justiça e na ausência de resposta das autoridades. As ruas ficam desertas a partir das 22.00 e atrás de cada sombra pode-se esconder uma ameaça.
Se na “Cidade de Deus” o lado marginal colheu alguma simpatia, resta esperar que “Tropa de Elite” tenha o mesmo efeito do lado das autoridades e, quem sabe, ainda iremos ter num futuro bem próximo uns agentes de autoridade ao estilo desses, para (tentar) corrigir o sistema. Pessoalmente, tenho receio de se aproximar a lei do Wild West.
Comments
Nos teus links p blogs "mamórias" :D
Deve ser um blog e tanto!
Viva o Sporting!!
Ainda no outro dia, só porque ralhei com uns miúdos que estavam a tentar entrar na garagem do meu prédio, fui brindado com pedradas. Por sorte não partiram nada. O que fazer? Olhar e deixar que tomem conta do que é nosso? Não sou capaz!
Temo sim as Caças-ás-bruxas que advirão da politica de segurança urbana que defendo, que não passa pelo aumento das forças de segurança mas sim pelo aumento efectivo das Milicias Populares.
Quem faz bosta aos meus ou aos meus vizinhos, tem de aparecer a boiar no Tejo como exemplo para todos os outros e assim fica segura a minha terra e a de quem der os exemplos aos que descobrem formas menos dificeis de viver à minha conta.
Abraço inseguro
Mas este problema é bem complexo de resolver, a merda já está feita e agora é muito difícil a remediar.