O pai da ficção científica

Morreu Arthur C. Clarke, aquele que para muitos é considerado o pai da ficção científica, e que teve o seu auge em "2001 - Odisseia no espaço". Um visionário, viu as estrelas de forma diferente que os seus contemporâneos, sem o ar místico dos Jedi ou as diferentes raças de Star Trek.

O estilo de Clarke era mais cerebral, no sentido de perceber o que está no espaço profundo. "2001" previa que se viajasse até Júpiter mas depois da febre das décadas de 60 e 70, a conquista espacial marca passo, muito devido à paragem tecnológica que impede atingir maiores velocidades, que permitam cobrir as longas distâncias de forma eficaz.

Depois de décadas em reclusão no Sri Lanka, onde chegou a ser acusado de pedofília, ainda deu a cara por uma das séries de TV mais fantásticos sobre os enigmas da terra e que marcou a minha infância, onde se falou desde Stonehenge ao Crânio de Cristal do museu britânico.

Num estilo mais pensado e menos "laser", se ainda não tiveram oportunidade de ler o livro ou ver o filme realizado por Kubrisk, fica o desafio.

Comments

Luis Prata said…
E lá foi ele... Este foi um dos clássicos.

Boa viagem!
Paulo said…
Que pena, não sabia...
É uma grande perda para os fãs da FC. O filme é excelente. Já vi umas 4 ou 5 vezes. Curiosamente estou a (re)ver neste momento lá em casa o Blade Runner... os malucos da FC são assim ;)
AC said…
Lembro-me perfeitamente da serie televisiva. Do som, à caveira de cristal que nos enviava um raio no final da apresentação... que programa fantastico, desviado (um pouco mas o suficiente) do sensacionalismo puro dos programas do genero da epoca, muito bom, marcou-me imenso.

Permite-me complementar-te o #desafio# e propor a leitura da "Sentinela", um conto curto by Sir, conto que nos apresenta o Monolito que serve de raiz à triologia comercial: 2001, 2010, e 3001.

O filme by Kubrick é a Obra que quase todos conhecemos... um MUST!

Lembro-me de no seculo passado, bem antes do Sir descambar como autor e cientista, ler uma "intervista" em que o Sir manifestava a sua frustração por os autores de FC&F terem previsto TUDO, menos a Internet... :) chegaram a meter computadores a conversar uns com os outros, mas nunca se lembraram de meter o Universo a falar atraves das maquinas (nenhum autor de FC o tinha feito, antes dos anos 60, imperdoavel lacuna no visionarismo dos autores)

R.I.P. que bem merece.

Abraços

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