Cada dia que passa é uma jornada que termina.
Umas mais positivas, outras em que somos tocados por algo mais significativo mas no final do dia deixámos de ser a mesma pessoa que acordou.
Sangue frio
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Por mais complicada que possa parecer a situação, há sempre um caminho.
Os meses de verão e as férias convidam sempre a ler um pouco. A escolha das ultimas semanas foi a trilogia da Guerra dos 100 anos, de Bernard Cromwell: Harlequim; Vagabundo e Graal (numa tradução pouco favorável de Heretic). O enrendo, ao estilo puramente Cromwelliano, baseia-se num conjunto de factos históricos como a batalha de Crécy, a captura do rei escoçês no norte de Inglaterra e as perseguições religiosas aos Cátaros. Para mim, é ver um passado de zonas onde já estive, nomeadamente a Gasconha e o Languedoc, com a referência a cidades e castelos recheados de misticismo. É uma leitura light mas que caminha a passos largos para a conclusão (vou a meio do terceiro livro), as páginas voam rapidamente e sei que vou terminar mais esta obra com um conhecimento mais apurado de uma época que marcou a história medieval da Europa. Os entusiaste do autor vão dar o tempo como bem empregue.
Kung-fu foi daquelas sérias que ficará para sempre na memória da infância, especialmente porque conjugava o ambiente western com as artes marciais, mostrando que nem só com a bala se resolviam os problemas. Ontem o actor principal, o Caine de Kung-fu ou ou Pequeno Gafanhoto nos flashbacks que a série tinha à juventude dá própria personagem, faleceu em circunstâncias estranhas. Qualquer que tinha sido o motivo, deixo o meu tributo a David Carradine.
Ontem tive um jantar com alguns amigos da minha respectiva, que não via há algum tempo. Como todos moram pertinho acabámos por nos deslocar a Massamá, terra no início da linha de Sintra mas onde se sentem, cada vez mais, os sinais de insegurança que aumentam gradualmente no nosso país. Entre uma amiga que foi assaltada por três miúdas de 15-18 anos a outro a quem acenaram com uma arma numa estação de combustível, após uma troca mais acesa de palavras, senti-me num restaurante na Barra da Tijucao a discutir um arrastão em Ipanema ou a violência da favela da Mangueira. As pessoas ditas “normais” sentem-se cada vez menos seguras, fazendo da sua casa o seu castelo, abstraindo-se de sair a partir de certas horas. Lembro-me de uma frase no rescaldo dos atentados de Londres, que dizia que o terrorismo ganha quando as pessoas deixam de viver por causa do medo, que a melhor resposta que se pode dar ao terrorismo é começar o dia seguinte na maior normalidade possível. Sinto que hoje vivemos num
Comments
Bjs,
Sara
Já tinha visto, mas dá sempre vontade de rir :P
Bom fim-de-semana!