O partido Zombie

Depois do passado fim de semana os laranjinhas finalmente têm um líder. Ao estílo d.sebastianista que já tive oportunidade de escreve, esperam da dra. Manuela a salvação do partido e a conquista do governo em 2009. Vamos esperar pelas próximas batalhas políticas mas não lhe gabo a sorte, num partido cada vez mais fragmentado onde Passos Coelho e Santana Lopes se viram separados por 1% e a apenas 8% da recém eleita líder.

Mais do que dipolarizado, o partido está divídido, ao estílo dos triunviratos romanos que fizeram o império crescer. Pena que no primeiro César tenha batalhado contra Pompeu pela conquista do poder e no 2º Octavio tenha derrotado Marco António, dando origem ao primeiro imperador de Roma. Será que no PSD esta situação tem algum paralelismo?

Melhor só mesmo a onda de "andar por aí". Pedro Santana Lopes diz que vai entrar numa fase de reflexão política e andar por aí, ou seja, tentar que se esqueçam dele e esperar que os militantes (e o povo) o esqueçam. Luis Filipe Menezes, revoltado com a oposição que lhe moveram enquanto líder, vai andar por aí e criticar a canalha que não concordava com ele. Finalmente, Pedro Passos Coelho vai andar por aí, já que uma diferença de 8% lhe premite olhar para o futuro com um sorriso, já que a liderança está tão perto. Curiosamente, o senhor é apelidado de gestor quando, pessoalmente, não lhe reconheço méritos nisto da gestão. Só se for do orçamento familiar ou das espectativas e inimizades de Menezes, que para lídar com ele Passos Coelho deve ter feito milagres.

Enfim, mais no mesmo num país onde a política é, cada vez mais, uma área que não cativa ninguem.

Comments

AC said…
É o "pressuposto" (quando foi surpreendido ainda com a serra electrica ligada a serrar uma menor ao meio) e o "politica".
São dois termos que têm de ser revistos porque ha muito deixaram de definir o que pretendem.

Abraço sem cor

Popular posts from this blog

Os livros de Mestre - Agosto 2009

Pequeno Gafanhoto

Fear of the dark...