Recursos humanos

Gerir pessoas é uma merda, especialmente quando não fomos nós que as escolhemos.

A minha primeira experiência nisto de ser chefe acabou por ser marcante e, talvez, um pouco enganadora, já que recebi uma pessoa que não tinha escolhido e tive um dos melhores trabalhos em equipa que me lembro como profissional.

Depois esse pessoa mudou e tive a responsabilidade de escolher uma alternativa. Desta vez, com voto na matéria, tomei a decisão certa e mesmo depois de ter abandonado essa empresa, sei que a pessoa em questão continua a entregar um trabalho de qualidade, tal como eu esperava.

Há seis meses atrás, no meu novo desafio profissional de 2008, recebi um voto de confiança e, após algumas convulsões no recrutamente, tive a oportunidade de escolher a pessoa que iria reportar a mim. A decisão estava tomada mas, por razões políticas e porque não defendi o meu ponto de vista como devia, tive de abdicar de quem queria e receber uma escolha de outrém.

Agora, seis meses mais tarde e num cenário económico bem mais complicado, arrisco-me a ser um arauto da desgraça e ter dar um "puxão de orelhas" para não colocar mais uma pessoa no rol de desempregados deste país. Só espero que a reprimenda seja suficiente apesar de, pessoalmente, não acreditar nela. O que me revolta é que os sinais de uma performance assim estavam no recrutamento mas, pelos vistos, não foram interpretados da mesma forma.

Mas ficou a lição, não volto a embarcar em decisões destas, pelo menos no que diz respeito a pessoas que possa escolher. Vamos ver se não terei que voltar a recrutar, e formar, mais ninguém em 2009.

Comments

MorTo Vivo said…
Como eu o entendo...
Luis Prata said…
Situação complicada... só espero que se desenvolva bem para ambas as partes.

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