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Os livros de Mestre - Agosto 2009

Os meses de verão e as férias convidam sempre a ler um pouco. A escolha das ultimas semanas foi a trilogia da Guerra dos 100 anos, de Bernard Cromwell: Harlequim; Vagabundo e Graal (numa tradução pouco favorável de Heretic). O enrendo, ao estilo puramente Cromwelliano, baseia-se num conjunto de factos históricos como a batalha de Crécy, a captura do rei escoçês no norte de Inglaterra e as perseguições religiosas aos Cátaros. Para mim, é ver um passado de zonas onde já estive, nomeadamente a Gasconha e o Languedoc, com a referência a cidades e castelos recheados de misticismo. É uma leitura light mas que caminha a passos largos para a conclusão (vou a meio do terceiro livro), as páginas voam rapidamente e sei que vou terminar mais esta obra com um conhecimento mais apurado de uma época que marcou a história medieval da Europa. Os entusiaste do autor vão dar o tempo como bem empregue.

Será que é desta?

Sou pouco dado a euforias e, normalmente, não acredito em messias e salvadores da pátria. No entanto, admiro Jorge Jesus pela frontalidade com que encara o futebol e dou-lhe muito mérito na forma como construiu uma carreira recheada de bom futebol praticado pelas equipas por onde passou. Pouco letrado, de palavra fácil, explosivo, brindou o mundo futebolistico com expressões como "Sou a Paula Rego do futebol" mas o facto é que este autodidacta tem uma graned capacidade de trabalho e é um bom condutor de homens. Basta ver a forma como Di Maria, Fábio Coentrão ou Aimar se movimentam hoje e compará-los com a época passada. Aliás, um ando a salta de empréstimo em empréstimo e no final da época tivemos um 3º lugar "floreado". A pré-época aguçou o apetite e decidi, pela primeira vez, comprar cativo. Com o herdeiro a caminho e o estádio ao pé de casa, há que voltar ao ditado popular, que diz "um bom chefe de familia é benfiquista" e deixar de ser crent...

O Mestre

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Se estivesse vivo, Alfred Hitchcock faria hoje 110 anos. É impossível não gostar de cinema sem apreciar o estilo inconfundível deste genial realizador, que nos brindou com alguns dos melhores clássicos de sempre. Numa fase mais avançada, apresentou um dos programas de TV que marcaram a minha juventude e me fizeram despertar o gosto pela 7ª arte. Mesmo depois de falecer, continuou a influenciar as gerações futuras, especialmente outro grande realizador que gosto bastante - John Carpenter. Que a sua obra perdure pelos séculos.

O sexo dos anjos...

E não só. É um rapaz...

Highlands

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Este ano a pausa para férias teve um sabor especial. Primeiro, porque o elevado ritmo do ano já pedia descanso e depois foram as últimas férias "internacionais", pelo menos nos próximos dois anos. Por isso a viagem à Escócia, terra que sempre puxou pela curiosidade, fruto de filmes como Rob Roy e Braveheart. Depois de uma incursão a dois por terras do Eire, onde a chuva teimou em não nos largar na maior parte do tempo, a expectativa era grande e, no final, confesso que correspondeu ao que esperávamos. Desde as Highlands às Ilhas Orcades e de Skye, da costa de Aberdeen à peninsula de St. Andrews (terra do golfe), passando pelas Lowlands e com uma incursão pela Northumbia Inglesa, tive oportunidade de ver muito e deliciar-me com o verde, a natureza, o mar, a gastronomia e as gentes escocesas, con grande destaque nos Bed & Breakfast visitados. O património é imenso, fruto de uma história recheada de eventos e com verdadeiras pérolas que são dos rastos mais presentes da vida ...

Regresso

Depois de umas merecidas férias, eis-me de volta. Desta vez a jornada foi pelas terras do Scotch e das Highlands, mas oportunamente falarei disso. Apesar do atraso, não gostaria de deixar aqui o meu respeito a um dos homens que mais apreciei no mundo do futebol, apesar de nunca ter treinado o meu clube. Bobby Robson foi dos grandes treinadores que deixam saudades pelas aitutede, pela entrega e pela paixão com que vivem o jogo. Na vida, como no desporto, Robson bateu-se até ao fim e lutou quase duas décadas com uma doença que acabou por o vencer na passada semana. Foi curioso ouvir a notícia na rádio inglesa e ver o enorme carisma que este homem tinha. Especialmente quando entrevistaram Terry Butcher (capitão da selecção inglesa) e Peter Beardsley, alguns dos jogadores liderados por Robson na brilhante campanha no México 86, onde uma mão dívina tirou à Inglaterra a hipótese de ir às finais. O meu tributo a este grande homem.