Negócios, negociatas e afins

Começou a campanha em prole do Magalhães 2ª geração, prometendo um corropio às lojas da especialidade. Desta vez, tem o Windows 7 e provavelmente o corrector ortográfico limpou as asneiras da 1ª versão, pena que outras calinadas do anterior executivo não possam ser eliminadas com uma simples rebranding.

No entanto, e enquanto não conhecemos a versão Sócrates 2.0 no governo, fico a pensar na quantidade de dinheiro gasto à rua a fornecer portáteis à criançada, para que depois uns apareçam na feira da Ladra, outros deixem de ter internet porque os pais não podem suportar a mensalidade ou, num extremo, passem para os irmãos mais velhos. Tudo isto para diminuir os info-excluídos do burgo.

Lembrei-me para quando um programa para os funcionários do Ministério da Justiça, juízes incluídos, que pelos vistos também se queixam com problemas informáticos mas sem direito a Magalhães. Para mim, e se o nome do programa para os estudantes se baseou no grande navegador português que morreu na 1ª viagem de circum-navegação (apesar de acreditar que o caríssimo deputado José Magalhães tivesse sido tido em conta, ele que é um pilar das novas tecnologias), o governo deveria manter a estratégia.

E porque não lançar o Albuquerque, um projecto para melhorar a justiça portuguesa tendo como base o 2º Vice-Rei da India. Com sorte, a magistratura ainda se inbuía do espírito do Afonso e combatia o crime como o Albuquerque tratou dos muculmanos no Golfo Pérsico. Ia ser um espectáculo. Resta ter esperança e continuar a acreditar, porque a este ritmo esgotamos as figuras histórias antes do nosso primeiro honrar o compromisso de compras ao fabricante.

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