O lobo
Foi com muita tristeza que soube da notícia da morte do António Sérgio. Afinal, fora centenas de horas a ouvir o “Som da frente”, na altura dos loucos 80 onde sonoridades como os Bauhaus, Depeche Mode, New Order, Joy Division entre tantos outras bandas e outras tantas no “Lança Chamas”, ao sábado, onde apurei o gosto pelo metal e as guitarradas.
Depois, com “A hora do Lobo”, continuavam a chegar as novas descobertas de um dos homens da rádio mais atentos e interventivos que fui ouvindo. Na memória fica aquela voz grave, profunda, que me soava tão familiar e que me fez crescer musicalmente como ninguém. Chegou a hora ao lobo mas o uivo fica para sempre.
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