Que parvos são eles

Os últimos dias foram interessantes e muito bem dispostos.

Contra tudo e sem que se esperasse, a luta marcou pontos no cancioneiro nacional, revoltando os pseudo-intlectuais da cultura lusa pela "vilania" de uma vitória democrática. Afinal, não é só o Grande Irmão e os pseudo-famosos que surgem à conta das chamadas de valor acrescentado. Para mim foi um prazer ver uns outsiders poderem comentar como Julio César no Ponto: "Vini, Vidi, Vici".

À pura maneira da luta, o megafone passou a ser uma arma de contestação, e um grupo de jovens fez uma brincadeira ao "Enginheiro", que no final lá fez um sorriso amarelo e desculpou-se com o carnaval. Felizmente este ano fomos poupados ao folião da Pérola do Atlântico, desaconselhado de fazer mais figuras tristes por questões de saúde.

Para a semana limpam-se as espingardas e espera-se que a manif do dia 12 seja de arromba, só espero que o Zé de cá não aprenda com o Zé Du e agrafe uns poucos na véspera para abafar as vozes da crítica.

Cá estaremos para ver.

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