Reclusão

Normalmente é associada às ordens religiosas e aos votos de silêncio, por vezes à introspeção dos homens sábios, mas para todos é um momento de pensamento, reflexão e ausência do mundo real.

Nos tempos modernos, onde um smartphone faz milagres, pode ser uma boa desculpa à falta de tempo, à pouca criatividade ou à ausência de vontade de partilhar. No entanto, as jornadas continuam a suceder-se, por vezes mais rápidas e intensas que no passado. É nestas alturas que se sente falta da "pena" virtual e se vão esboçando umas linhas mais sentidas que pensadas.

Os ultimos meses têm sido uma imagem do quotidiano, muito stress pela conjuntura e pela "crise", mas como alguém escreveu, "é nos momentos maus que o melhor de cada um vez ao de cima". Por isso vou tantando ver o lado positivo das coisas e ganhar ânimo para os tempos que se seguem.

Recentemente reencontrei num poema já conhecido e que foi uma reserva espiritual de um homens que mais admiro. Hoje, como ele, refugio-me nas palavras para procurar a força de me manter senhor do meu destino.

Invictus - William Ernest Henley

"Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul."

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