Autárquicas 2013
Assim a frio, tiram-se desde já algumas conclusões interessantes destas eleições.
1) Fim do caciquismo politico - Madeira, Braga, Gaia - onde décadas de poder foram substituídos por outros partidos/coligações.
2) Grande vitória dos independentes em conselhos importantes - Porto, Matosinhos - com erros de casting na escolha de candidatos (PS em Matosinhos, PSD no Porto e em Sintra).
3) Boa vitória da CDU, retomando diversas câmaras que tinha perdido para o PS nas ultimas eleições e consolidando uma hegemonia no distrito de Setubal como há muito não se via.
4) Boa vitória do CDS, de 1 autarquia crescer para 5 (mesmo dando a benesse do Rui Moreira). Sinal que no poder local o trabalho até está a ser positivo.
5) Perpetuação dos independentes idolatrados - não consigo perceber o fenómeno Isaltino, ao menos Gondomar e Felgueiras voltaram a ter gente mais decente.
6) Vitória do PS no que diz respeito a votos, vitória não tão obvia por culpa da CDU - ganharam concelhos importantes (Sintra, Gaia, Coimbra) mas perderam Matosinhos (por culpa propria), Evora, Beja, Braga, Guarda e Loures.
7) Excelente vitória do António Costa - o bom trabalho e uma lista muito transversal até levaram a que eu votasse PS pela 1ª vez na vida.
8) Derrota do PSD, que só não foi escandalosa pela "ajuda" da CDU ao tirar camaras ao PS. Muito más escolhas no Porto, Sintra e Gaia, onde os independentes tiveram melhores votações que o candidato do partido. Terramoto na Madeira, já era tempo do partido por o Jardim na ordem.
9) Desaparecimento do Bloco de Esquerda - de eleições em eleições o eleitorado vai reduzindo, com Lisboa a ser bom exemplo disso.
A esquerda ganha das eleições, apesar dos movimentos independentes "baralharem" um pouco as contas. As coligações também não tornam as comparações fáceis.
O Tozé passa de Inseguro a Ansioso, mas o tempo do Guterres não se vai repetir nem existe um presidente para fazer um favor como o Cenoura fez ao filósofo. É ter juizo e preparar 2015, porque arrisca-se a levar com o poder ao colo e a ter na mão um 2º resgate.
Uma abstenção record só prova que este povo tem tudo aquilo que merece, o comodismo é o pior inimigo do povo.
1) Fim do caciquismo politico - Madeira, Braga, Gaia - onde décadas de poder foram substituídos por outros partidos/coligações.
2) Grande vitória dos independentes em conselhos importantes - Porto, Matosinhos - com erros de casting na escolha de candidatos (PS em Matosinhos, PSD no Porto e em Sintra).
3) Boa vitória da CDU, retomando diversas câmaras que tinha perdido para o PS nas ultimas eleições e consolidando uma hegemonia no distrito de Setubal como há muito não se via.
4) Boa vitória do CDS, de 1 autarquia crescer para 5 (mesmo dando a benesse do Rui Moreira). Sinal que no poder local o trabalho até está a ser positivo.
5) Perpetuação dos independentes idolatrados - não consigo perceber o fenómeno Isaltino, ao menos Gondomar e Felgueiras voltaram a ter gente mais decente.
6) Vitória do PS no que diz respeito a votos, vitória não tão obvia por culpa da CDU - ganharam concelhos importantes (Sintra, Gaia, Coimbra) mas perderam Matosinhos (por culpa propria), Evora, Beja, Braga, Guarda e Loures.
7) Excelente vitória do António Costa - o bom trabalho e uma lista muito transversal até levaram a que eu votasse PS pela 1ª vez na vida.
8) Derrota do PSD, que só não foi escandalosa pela "ajuda" da CDU ao tirar camaras ao PS. Muito más escolhas no Porto, Sintra e Gaia, onde os independentes tiveram melhores votações que o candidato do partido. Terramoto na Madeira, já era tempo do partido por o Jardim na ordem.
9) Desaparecimento do Bloco de Esquerda - de eleições em eleições o eleitorado vai reduzindo, com Lisboa a ser bom exemplo disso.
A esquerda ganha das eleições, apesar dos movimentos independentes "baralharem" um pouco as contas. As coligações também não tornam as comparações fáceis.
O Tozé passa de Inseguro a Ansioso, mas o tempo do Guterres não se vai repetir nem existe um presidente para fazer um favor como o Cenoura fez ao filósofo. É ter juizo e preparar 2015, porque arrisca-se a levar com o poder ao colo e a ter na mão um 2º resgate.
Uma abstenção record só prova que este povo tem tudo aquilo que merece, o comodismo é o pior inimigo do povo.
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