Associativismos e afins
Hoje na TSF ouvi um senhor, presidente da associação dos inspetores da ASAE, indicar que os numeros de um relatório são manipulados. Entre tantos opinadores associativos, é com bastante perplexidade que ouço um rol de gente dar bitaites sobre temas que ao comum cidadão chegam de forma muito enviesada.
É a associação dos professores de português, as confederações de pais e encarregados de educação, as dezenas de associações de forças de segurança, as de utentes das auto-estradas, a dos reformados, um menancial de organizações que serve para dar protagonismo e direito à palavra a um conjunto de pessoas, muito mais preocupadas em botar discurso que em trabalhar na raiz dos problemas e apresentar soluções.
De repente, lembrei-me no que seria uma discussão entre as associações dos jogadores de bisca e da sueca, sobre a virtude no numero de cartas com que se enfrenta cada jogo, ou as associações de praticantes do bullying vs a APAV, ou quiça a associação do sexo oral a debater as vantagens do mesmo com a associação dos médicos dentistas.
Mais bom senso e menos relevância precisam-se, quer dos orgão de comunicação social, quer dos fundadores das respeitadas instituições, ou corremos o risco de termos temas importantes como a pratica do berlinde ou do futebol de carica serem representados por um qualquer grupo de cidadãos com poucos escrupulos. Haja paciência...
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