O click

Seja à chuva ou ao sol, ao fim da tarde ou pela manhã, fotografar é das coisas que mais me relaxa e liberta. Seja numa captura expontânea ou numa composição mais trabalhada, a busca constante pelo "boneco" faz-me andar com todos os sentidos alerta, ao estilo de um caçador em busca da sua presa.

Entrado em 2016, já começo a pensar em alguns destinos onde quero ir, locais a revistar e como encaixar isto no calendário, sendo que na generalidade dos tempos livres os kilos às costas são uma constante. 

Desde que me dediquei à fotografia mais a sério, trocando os disparos da tinta pela velocidade do obturador, aprendi que há pequenas coisas que nos sabem muito bem. E que depois de um belo registo, nada melhor que o imprimir para o ver ao vivo, toca-lo e admiro-lo, numa lógica quase narcisista. Ou oferecer aos amigos, que estão sempre presentes e são uma boa fonte de crítica.

Este click teve direito a uma impressão de dois metros, e está exposto numa sala de reuniões no edifício onde trabalho, juntamente com outros sete belos registos de outros fotografos(as). Ainda hoje me lembro do dia, da companhia com quem estava e do prazer que foi sair para fotografar Lisboa "na ressaca dos Santos". 

Bons clicks a todos

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