O silencio
Diz a sabedoria popular que o silêncio é de ouro, já Winston Churchill defendia que o silêncio torna o fraco forte. A realidade é que em diversos momentos das nossa vidas, a ausência de resposta é a melhor decisão. Um exemplo interessante de uma ordem iniciática, sobre a qual se especula muita, é a inibição de falar aos membros mais recentes, com a pressuposto que a aprendizagem se faz melhor em silêncio. Dessa forma, tem-se atenção aos detalhes, reflete-se sobre o quente ouve, interioriza-se o conhecimento, até à altura em que a palavra é dada.
Seja pela timidez, seja pela vergonha ou mesmo pela ansiedade, o silêncio com que nos podem brindar obriga-nos a diversas leituras e interpretações, sendo que no final a intenção é sempre diferente da que se imagina.
Numa altura em que muito se fala e pouco se diz, em que se vê muito mas lê pouco, guardar uns momentos de silêncio para refletir, digerir o que nos rodeia e depois opinar da melhor forma é um exercício não só recomendável como bastante positivo. Fica o meu...
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