Os super-homens também morrem

Em principios de Novembro lembrei-me de mostrar ao meu filho alguns videos no youtube de atletas de eleição, os super-homens da minha juventude que no desperto, individual ou colectivo, deixaram uma marca que a história nunca apagará. Triste coincidência, nem duas semanas depois, leio a noticia que Jonah Lomu, o maior jogador de rugby que alguma vez vi jogar, tinha falecido.

Tinha 40 anos, era mais novo que eu, deixou duas crianças e um palmarés fantástico, que uma doença renal forçou a um abandono precoce. Poucos conseguirão a performance física de Lomu, um atleta com cerca de 120kg que era capaz de correr os 100 metros em 11 segundos, e ainda hoje penso no mérito dos sul-africanos em 1995, ano em que se sagraram campeões do mundo,  que num esforço colectivo enorme conseguiram parar Lomu e os All Blacks.

Confesso que não deixo de me emocionar quando o revejo, nos diversos videos disponíveis, a sua rapidez e classe, levando à frente adversários, resistindo a placagem atrás de placagem.



O tributo final feito por ex-colegas de universidade e de equipas, o famoso Haka que aqui tem um sentido espiritual e emocional bem mais forte do que quando feito antes de um jogo.

Afinal, os super-homens também morrem.

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