Caldeiradas, banqueiros e outras confusões

O país irmão do outro lado do Atlântico continua a ferro e fogo, entre ações judiciais e comícios pro e contra o cefalópede, a moralidade refugia-se timidamente numa barra de um tribunal, enquanto os arautos da revolução que ainda vão cair maduros, pedem apoio à dupla que já fez mais historia que Dempsey e Makepeace, Ike e Tina Turner ou, quiçá, o Roque e a amiga. Neste braço de ferro entre o poder politico e o judicial, entre corrompidos e justiceiros, vamos ver qual o lado que verga e a que preço para o país.

Por cá, os responsáveis das corporações - industria, turismo, agricultura, entre outros - temem que os espanhóis conquistem, pela banca, o que falaram em Aljubarrota e depois 1640. Curioso que, agora, a virtude de ter uma banca nacional é vista como uma vantagem competitiva, como uma forma de independência económica capaz de disfarçar as fragilidades de produtividade e competitividade das empresas. O que me assusta é que todos os casos com bancos portugueses, póscrise financeira, são todos motivados por má gestão e desvio de fundos para proveito próprio. Ora vejamos, BPN, BCP, Banif, BPP e BES mostram bem que o nacionalismo da banca deu para orientar umas dezenas de portugueses. Quiça os espanhóis sejam menos gulosos e, no final, estejamos melhor entregue-se banca espanhola. 

Por último, já sem Blatter e Platini, o futebol internacional conseguiu originar um sorteio para a Champions que parece saído da Família Adams, há sinal da mão de alguém mas de feelings está o mundd cheio. Resta enfrentar os Panzers e fazer o melhor possível. E agora vou de férias...

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