Familia Moderna III
Depois dos casamentos e das adoções, que já fizeram o gáudio da esquerda da Tugolândia, creio que o proximo passo no fim da discriminação sexual, é rapidamente legislar sobre o tema dos animais de companhia, e dos seus direitos relativamente ao património do dono quando o mesmo falece. Isto porque, e ao contrário de muitos casamentos, nunca vi um gato pedir uma separação de bens ou discutir a tutela das crianças.
Um caso que poderá fazer jurisprudência é a separação do Nuno e da Ana, onde para além da tutela da prole, também ficou acordado a custodia partilhada das cadelas. Ainda pensei que esta conquista tivesse sido feita à custa um TIE e uma Estrela da Morte, mas nas noticias nada foi referido relativamente aos legos do Nuno.
Com esta proximidade nos direitos dos animais, parece que estou a ver que casamentos podiam advir daí. Isto porque, tendo Jesus tido dois pais, teve uma vaca, um burro e muitos cordeiros à volta, bem como alguns animais da capoeira. Assim, levanto o véu sobre o que poderão ser algumas uniões no futuro, já ao abrigo desta lei.
O camarada Jerónimo piscou o olho à Ovelha Choné, porque pelos vistos eles entendem-se bem, enquanto o tio Anibal tenta a todo o custo cortejar a Dolly, porque caminhando para velho, nada melhor do que deixar por cá um clone. Também me constou que o Rex tem jantado com o Pinto de Sousa, vulgo 44, homem que apesar de avesso à autoridade e de andar fora da lei, sempre nutriu um certo carinho pelo que era alemão, já que o pastor reviva-lhe as memórias de infância nos campos das Beiras.
Já Catarina e Mariana andam meio às turras pelo mesmo pretendente, um equídeo de nobre porte e com uma capacidade oratória acima da média. Dizem as más linguas que quem almeja liderar o bloco tem que ter um corcel à altura.
Vamos ver as cenas dos próximos episódios
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