Laranja mais amarga

Quando comecei a ver futebol internacional com mais atenção estávamos no Euro 1982, a prova espanhola que se eternizou na minha geração com o "Naranjito". Nessa altura já ele tinha arrumado as botas como jogador, mas as cadernetas dos cromos e as imagens possíveis da altura idolatravam a laranja mecânica e Johan Cruyff.

Como treinador já foi diferente, a sua escola quer na Holanda quer no Barcelona deixou marcas, e dizem os mais velhos que estava num patamar só possível para os eleitos. Numa altura em que o futebol era de massas mas os jogadores não ganhavam muita massa, onde o culto da imagem não movia milhões e os fãs não se contavam pelos likes no Facebook, brilhou Cruyff.

Depois de Di Steffano, de Eusébio, apagou-se mais uma estrela que marcou o desporto rei. Que bela equipa se está a formar no "outro lado"...

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