Sci-Fi, da ficção à realidade

Desde miudo que adorei ficção cientifica. Começou com o velhinho Espaço 1999, passando pelo Star Trek e culminou com a Galactica, um ícone para a minha geração. Foram as orelhas do Spock, o humor do Dr. McCoy, a Maya que se transformava em qualquer animal, o capitão Apollo o companheiro Starbuck, o HAL, o Starman, tantas personagens que preencheram muitos dias da minha infância.

Mais tarde vieram os livros, com especial destaque para Lorde Tedric de E.E.Doc Smith, Isaac Asimov e Arthur C. Clarke. Nessa altura, já teenager, lembro-me de ver em alguma literatura a imagem de Stephen Hawking, já de cadeira de rodas. A curiosidade levou-me a explorar alguns textos - nunca fui um amante da física e ele tinha coisas bem "pesadas" - mas foi já adulto que compreendi o que era a ELA e passei a admirar a força de vontade de um homem que desafiou todos os diagnósticos. 

Já muito se disse e escreveu sobre Hawking mas gostava de salientar dois pontos que, para mim, ficarão para sempre na memória. O primeiro foi a maneira com que ele viveu a sua vida, deixando completamente de parte as suas deficiências físicas, num sentimento de grande auto-estima e com espirito de missão, pois ele percebeu que conseguia mudar o mundo e deixar o seu legado pela forma como pensava determinados temas. 

O segundo ponto foi que Hawking sempre manteve o seu sentido de humor, valorizando as pequenas coisas da vida como os dias do calendário que vão passando. Conhecedor das suas limitações, acredito que as tenha usado para por vezes fazer erguer a sua voz em temas tão críticos como o aquecimento global ou as viagens espaciais mas dando também um ar "mortal" ao entrar em séries como Star Trek - a próxima geração - ou as famosas aparições dos Simpsons.

Stephen Hawking mostrou-nos que a vida é um bem preciso e que não a devemos desperdiçar, cada dia é ma dádiva que tem que ser aproveitado e saboreado. 

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