Ter um cancro na pandemia

Confirmou-se o mau e o bom, o diagnóstico é de facto um carcinoma maligno, o bom é que estará numa fase 0/1 de estadiamento, pequeno e sem expansão. No entanto ha um gânglio suspeito - deja vu de 2003 - mas nesta altura, com a panóplia de tecnologia, vai-se observar e logo se vê se evolui, se for o caro la terei que fazer uma quimio.

A terapia está definida, 33 sessões de rádio com 15 minutos cada, uma maratona de 7 semanas que segundo o médico vai começar a ser “mais exigente” a partir da 5a - dificuldade em engolir, falta de saliva, queimaduras a custar mais e algumas possíveis lesões na boca. 

Em 2003 foram foram cerca de 12 semanas e sempre a cair fisicamente, desta vez estou mais preparado e sei que tenho que me precaver fisicamente.Começo dia 22, para a semana, e a grande preocupação é não ficar infetado pelo covid, o que me levaria a ter que parar o tratamento, eis-me num confinamento mais restrito

Sinto-me tranquilo, bem acompanhado e com vontade de mandar o bicho embora outra vez.


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