Benfica - a imagem de um país
Sou benfiquista desde pequenino. A vantagem de morar perto do estádio foi importante e habituei-me a festejar as vitórias dos anos 80 e iníçio dos 90, quando ia com os amigos em magote à bola. Na ida, a ansiedade do jogo fazia acelerar o passo para no regresso o ritmo ser ao sabor da toada do discurso, falando da finta do Chalana, do golo do Carlos Manuel ou da grande defesa do Bento. Vivi no velho estádio da Luz alguns dos momentos mais alegres da minha vida: a vitória contra o Steaua de Bucareste, na 1ª final dos Campeões Europeus que acompanhei, às vitórias europeias do basket, os triunfos do Andebol com o Paulo Bunze e o Apelgreen, à mão do Vata contra o Marselha. Enfim, foram centenas de jogos em que a rampa nº4, a varandinha do 3º anel e os pavilhões eram quase uma 2ª casa. Apesar do tempo livre não ser o mesmo, a paixão pelo Benfica continua, num estado mais latente mas nunca adormecida. E tem sido com tristeza que vejo os acontecimentos da presente época, nomeadamente a relação...