A Oeste nada de novo

Quando estou fora de Portugal chego sempre com a curiosidade aguçada. Como se torna difícil seguir as notícias do nosso país quando apenas temos a CNN ou as EuroNews disponíveis, os factos que marcam o dia a dia são ultrapassados pelos acontecimentos nos países com mais peso internacional.

48 horas depois de ter aterrado na Portela, depois de assistir a alguns noticários e passando os olhos por alguns jornais resta-me dizer: A Oeste nada de novo.

Esta bela obra, que retrata os horrores da Primeira Grande Guerra segundo um jovem alemão, mostra o quão futil são os conflitos e que são os homens comuns que sofrem pelos erros dos políticos e dos grandes estrategas com muitas estrelas nos ombros. No final de um dia, como todos os outros, onde se matava e morria nas trincheiras em França, onde as baixas eram apenas um número nos relatórios diários, tudo se resumia num: A Oeste nada de novo.

Infelizmente, ainda não foi desta que regressei e recebi uma notícia que me alegrasse

Comments

AC said…
Espero que também leias Sven Hassel, uma visão muito menos romantica e muito mais real dessa doença que nos está na medula: a guerra!
Mestre said…
Nos meus tempos de secundário era fã fiel de Sven Hassel, devo ter para mais de 10 livros dele.

A guerra do Sven era duro, fruto de uma unidade que "recuperava" presos políticos e para onde a fina flor do entulho, vulgo os mal-amados, do regime nazi.

Remark conseguiu mostrar-me a futilidade das coisas, Hassel viveu o lado "nú e cru" da guerra.

Porque não o mundo decidir-se nos torneios de Command and Conquer online?

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