Noites gloriosas
As jornadas têm-se sucedido e os temores vão ficando para trás. Quo Vadis, Benfica? Com este arranque histórico, ao nível da superba temporada de Jimmy Hagen e rivalizando com as épocas da década de ouro dos anos sessenta, Jorge Jesus conseguiu um feito de transformar o Benfica numa equipa de grande caudal ofensivo e de uma eficácia exemplar. Prova-se assim que não é por sofrermos golos irregulares ou por nos anularem golos legais que deixamos de ganhar, o que interessa é jogar mais e fazer muito melhor que o adversário, deixando as desculpas para trás. Na passada 2ª saí da Luz com um sentimento que não tinha há quase 20 anos, no tempo em que o Mats cilindrava os adversários, o Paneira jogava endiabrado e o Thern segurava o miolo. Este Benfica tem muita fantasia, jogadores que desequilibriam no um para um mas, acima de tudo, tem um conjunto que não levanta o pé até brindar os sócios com mais um excelente resultado. Podemos não ganhar nada, mas ao menos fica a sensação de darem tudo ...