Tachos e outros trens de cozinha
Os últimos dias têm sido profícuos em acontecimentos culinários, especialmente no que diz respeito à manutenção dos tachos e afins. O Zé, aquele político inconformado que meteu uma providência cautelar contra o Túnel do Marquês – e cujo atraso custou milhões ao contribuinte português – vendeu-se ao actual executivo camarário. Finalmente a malta do Bloco percebeu que o Zé mudou foi de bloco, passou do grupo dos contestatários para os do sistema. Acredito que tenha custado mais que 30 dinheiros mas, provavelmente, a APL também comparticipou qualquer coisinha. Outro, de nome Loureiro, tenta mostrar que passou ao lado das fraudes em volta do banco que utilizava o Luís Figo na sua publicidade. Faz-me lembrar os julgamentos de Nuremberga, parecia em 1946 que não tinha existido o partido nacional-socialista e que o Adolfo não tinha sido levado em ombros pelo povo. Mais uma vez salvam-se as aparências, como ainda não foi constituído arguido não se vai considerar a demissão. E como ser arguido ...