O Glorioso
Por vezes dou por mim a escrever sobre o Benfica, apesar de tentar não transformar as minhas jornadas numa sucessão de (maus) resultados desportivos. Quis o destino que este ano, e quando se falava de um acto eleitoral em Outubro, decidir arregaçar as magas e fazer algo pelo meu clube, que se vai arrastando pelos relvados nacionais, num mixto de muitas Flores, pouco suor e bastante soberba. Como dizia Edmund Burke "Para que o mal triunfe, basta que os homens bons nada façam" e depois de um mandato desportivamente fraquíssimo - dois terceiros lugares e um quarto, duas épocas fracas a nível europeu e 4 treinadores, onde conto ainda Chalana - estava na hora de equacionar alternativas à liderança do Benfica. Deitei mãos à obra e encontrei pela virtualidade da rede um conjunto de sócios e simpatizantes anónimos, como eu, que sofriam com o actual estado das coisas e que sentiam que tinham que fazer algo. Marcaram-se algumas reuniões, tive a grande oportunidade de trocar umas idei...