Saldos na tinta
Quando um projecto marca passo, é natural questionar a liderança. O que dizer de um grupo de amigos que fundou uma equipa. amadureceu junto, cresceu até fundar um clube, bateu-se em diversas frentes com 3 equipas e depois, com o desgaste da vida, se deixou esmorecer. A moral foi caindo, as dúvidas foram-se instalando, as baixas foram-se acomulando e, no final, o líder dá por sí a observar os últimos acontecimentos, lembrando a areia que se esvai lentamente na ampulheta. Há tempos para tudo: para criar, para crescer, para ensinar e para aprender. Mas a sabedoria e a experiência de vida revela-se quando nos apercebemos que não podemos lutar contra o inadiável, que há coisas que têm o seu próprio ritmo e que devemos deixar morrer naturalmente. Tive o prazer de dar a cara, nestes 4 anos, por um projecto que caminha, devagar mas com passos firmes, para o seu final. Em vez de o chorar ou de me lamentar, penso nas centenas de horas investidas, nas dezenas de dias e em todos aqueles com quem...