Caldeiradas, banqueiros e outras confusões
O país irmão do outro lado do Atlântico continua a ferro e fogo, entre ações judiciais e comícios pro e contra o cefalópede, a moralidade refugia-se timidamente numa barra de um tribunal, enquanto os arautos da revolução que ainda vão cair maduros, pedem apoio à dupla que já fez mais historia que Dempsey e Makepeace, Ike e Tina Turner ou, quiçá, o Roque e a amiga. Neste braço de ferro entre o poder politico e o judicial, entre corrompidos e justiceiros, vamos ver qual o lado que verga e a que preço para o país. Por cá, os responsáveis das corporações - industria, turismo, agricultura, entre outros - temem que os espanhóis conquistem, pela banca, o que falaram em Aljubarrota e depois 1640. Curioso que, agora, a virtude de ter uma banca nacional é vista como uma vantagem competitiva, como uma forma de independência económica capaz de disfarçar as fragilidades de produtividade e competitividade das empresas. O que me assusta é que todos os casos com bancos portugueses, póscrise finan...